
Instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, a data pretende provocar uma reflexão e, nesse sentido, combater um problema social silenciado.
No entanto, não são apenas membros da família que cometem estes crimes contra a população idosa. Este problema trespassa as portas da residência. Basta ser-se idoso para estar vulnerável. Hoje é dia de refletir sobre uma realidade penosa.
- Chama-se Maria e tinha 73 anos quando o filho, toxicodependente, a regou com álcool e lhe ateou fogo. Até então, Maria nunca denunciara as agressões de que era alvo. Afinal, o agressor era o próprio filho... Os gritos de dor de Maria fizeram-se ouvir naquele dia. E só se ouviram porque a dor era insuportável.
Os vizinhos chamaram a polícia e Maria deixou de ser vítima. Deixou de ser roubada, ameaçada, agredida pelo próprio filho – sete em cada 10 crimes de violência contra idosos sucedem no seio familiar.
A realidade de Maria mudou, porque a violência atingiu níveis inimagináveis. Caso contrário, Maria guardaria para si a dor que o filho lhe causava. Hoje é o dia de Maria, o "Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa."
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